Em São Paulo iniciou milhares de filhos-de-santo e cuidou de pessoas famosas como Clara Nunes e Cazuza.
- O Pó a que se refere o título também chamado de Zorra era preparado com raízes, folhas, e muitos ingredientes próprios para feitiço, a receita só era conhecida pelos mais velhos, não ensinavam para ninguém, muitos babalorixás ficaram famosos por serem Bom no Pó ou Bom de Pó.
Pai Vavá Negrinha de Ossãe era muito amigo de Pai Nézinho de Muritiba, Pai Manuel Rufino do Beiru e outros.
Eram muito temidos no círculo do Candomblé, quando chegavam numa festa de candomblé sem serem convidados, o dono da casa já ficava preocupado se sua casa seria queimada (com a zorra) ou não, eram tratados como reis, pois caso se ofendessem com alguma coisa queimavam a casa com o tal Pó.
Se o dono da casa não tivesse muito conhecimento, poderia ter brigas e até o fechamento da casa.
Muitas vezes faziam isso por pura maldade, brincadeira ou para testar o dono casa, para saber se estava preparado para se defender e manter sua casa aberta.
Assim como Seu Nézinho do Ogun, era conhecido como grande feiticeiro e cantor de Candomblé, foi responsável pela introdução de muitas das Cantigas Jeje no candomblé de São Paulo.
Toninho Grande, vindo de Cachoeira era seu braço direito e Axogum, sendo seu Otun o Ogan Carlinhos de Oxosse, posto dado na casa de Pai João D´Oxum no bairro da Vila Margarida em São Vicente.
Ogan Getúlio é hoje o Ogan mais velho ainda vivo, feito/confirmado no estado de São Paulo, filho de Santo de Pai Vavá Negrinha.
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